domingo, 16 de junho de 2013

Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino

Curso de formação profissional oferecido pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, voltado aos professores de Língua Portuguesa, Matemática e Gestores com o intuito de melhorar a qualidade de ensino por meio de estudos, troca de experiências e interação entre os grupos participantes, de acordo com a área de atuação. Parte do curso é presencial e outra parte é virtual, com a plataforrma AVA, focando no compartilhamento de atividades e discussões em fóruns. O produto final do curso é a construção de um Blog. 


Atividades de Leitura:

De acordo com o texto de Joaquim Dolz & Bernardo Schneuwly (1996, p. 50) afirma que:
a saber, uma seqüência de módulos de ensino, organizados conjuntamente para melhorar uma determinada prática de linguagem. As seqüências didáticas instauram uma primeira relação entre um projeto de apropriação de uma prática de linguagem e os instrumentos que facilitam esta apropriação.
"(...) a saber, uma seqüência de módulos de ensino, organizados conjuntamente para melhorar uma determinada prática de linguagem. As seqüências didáticas instauram uma primeira relação entre um projeto de apropriação de uma prática de linguagem e os instrumentos que facilitam esta apropriação."  Assim, acredito que sequência didática é o conjunto de atividades propostas dentro de um contexto de aprendizagem com fatores sequenciais e estrturais, ou seja, é toda a elaboração de uma atividade.
As situações de aprendizagem é o que podemos definir como o passo a passo do que será desenvolvido dentro de uma sequência didática.
Tomo como exemplo o Caderno do aluno, são quatro situações de aprendizagem dentro de uma sequência didática que envolvem temas ( gêneros textuais) a serem ensinados e discutidos em sala de aula, objetivando a aprendizagem do aluno.
Os autores também apresentam a necessidade e importância de trabalharmos com os diferentes gêneros textuais, a fim de enriquecer a capacidade discursiva e intelectual do educando.

 http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/413029,A6/Assets/linguaportuguesa/pdf/schneuwly.pdf


 Rojo (2002, p. 1) diz que "s ser letrado e ler na vida e na cidadania é muito mais que isso: é escapar daliteralidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros textos eser letrado e ler na vida e na cidadania é muito mais que isso: é escapar daliteralidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros textos e discursos, de maneira situada na realidade social". Concordo com a autora, pois a leitura é de extrema importância para a compreensão e entendimento dos fatos ou situações vivenciadas por nossos alunos no dia a dia. Eles devem ser inseridos no contexto social em que vivem, tornando-se cidadãos críticos e capazes de integrar-se com o meio. Sem esse processo de compreensão, isto é, a leitura, estão à margem da sociedade. Rojo discute sobre as estratégias de leitura, fundamentais para atingir o foco principal que é a compreensão daquilo que se lê.


http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/413029,A6/Assets/linguaportuguesa/pdf/rojo.pdf



Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português de Paulo Coimbra Guedes e Jane Mari de Souza 


Alguns dos Depoimentos de Leitura: 



Rubem Alves
Psicanalista, educador, escritor e teólogo.
A literatura é um processo de transformações alquímicas. O escritor transforma – ou, se preferirem uma palavra em desuso, usada pelos teólogos antigos, “o escritor transubstancia” – sua carne e seu sangue em palavras e diz a seus leitores: “Leiam! Comam! Bebam! Isso é a minha carne. Isso é o meu sangue!”. A experiência literária é um ritual antropofágico. Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se apropriar de suas virtudes. Não é esse o objetivo da Eucaristia, ritual antropofágico supremo? Come-se e bebe-se a carne e o sangue de Cristo para se ficar semelhante a ele. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores.
Fonte: ALVES, Rubem. A beleza dos pássaros. In: ______. Na morada das palavras. 3. ed. Campinas: Papirus, (N/D). p. 66.



J. C. Violla



Bailarino, coreógrafo, ator e professor de dança
Dinâmico e cheio de vida, Violla encontra na literatura um contraponto para a sua agitada arte corporal. "A leitura é uma coisa absolutamente importante para mim", declara.
Ela ajuda a concentração, me leva para dentro, me acalma e alimenta espiritualmente. Quem trabalha muito com o corpo geralmente passa a vida preocupado apenas em esticar a perna, alongar o braço, fazer belos arabescos, enfim, fica preso demais ao próprio físico. Eu não queria ficar assim. Queria 'esticar a cabeça' também. Sou ávido por conhecer as coisas, saber mais. Faço questão de estar bem informado e antenado com o mundo..
Fonte: Depoimento feito ao site da Livraria Cultura em 2004.


Antonio Candido


Crítico literário e ex-professor de Teoria Literária na USP
As produções literárias, de todos os tipos e todos os níveis, satisfazem necessidades básicas do ser humano, sobretudo através dessa incorporação, que enriquece a nossa percepção e a nossa visão do mundo. [...]. Em todos esses casos ocorre humanização e enriquecimento, da personalidade e do grupo, por meio de conhecimento oriundo da expressão submetida a uma ordem redentora da confusão.
Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.
Fonte: CANDIDO, Antonio. Direitos humanos e literatura. In: ______. Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.

sábado, 15 de junho de 2013

O BLOG...

Este Blog tem por objetivo focar na interação e nas de trocas de experiênciaa entre professores de Língua Portuguesa da rede pública, buscando melhorar a nossa prática de ensino nas aulas.
Neste espaço, o professor pode comentar, fazer críticas e dar sugestões, além de tomar ciencia de atividades diferenciadas, vídeos, mensagens e leituras compartilhadas postadas neste blog.
Por meio do curso de formação Melhor Gestão, Melhor Ensino, nós, professores, temos a opotunidade de discutirmos assuntos pertinentes e relevantes e que favoreçam o aprendizado, de modo que, amplie o conhecimento da área educaconal. Assim, o blog é o resultado deste trabalho realizado ao longo do curso.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Depoimentos: primeiras leituras

Depoimentos sobre os primeiros contatos com a leitura.                                                                  
                         
      
           



                Professora Angélica Amaral


Tudo começou com meu pai, pois desde criança ele contava histórias, como Chapeuzinho Vermelho e os Três porquinhos quando minha irmã e eu íamos nos deitar, era hábito lá em casa e nós adorávamos, além disso, papai nos deixava interagir nas histórias, acrescentado nossas ideias e pensamentos como se fosse uma brincadeira. Outra pessoa importante foi meu primo Vanildo, ele adorava as músicas do Legião Urbana e Kid Abelha, apesar de seu maior ídolo ser Elvis Presley. Todas às vezes que ia visitá-lo, ele colocava as músicas e dava as letras para eu ler e acompanhá-las. Recordo-me, também, do meu sétimo aniversário em que ganhei de presente da minha mãe uma pequena lousa da qual brincava de escolinha com minhas amigas, e adivinha quem era a professora? Pois bem, era minha brincadeira favorita.

A leitura e a escrita sempre estiveram presentes na minha vida desde muito cedo. Os estímulos vindos dos meus familiares eram constantes e ajudaram no meu desenvolvimento intelectual e crítico. São muitas as situações em que a leitura esteve ao meu lado. Na escola, com a professora de português da 6ª série, era de praxe lermos um livro no primeiro e no quarto bimestre. Achava muito legal porque eram os livros da série Vaga-Lume, com histórias de aventuras e mistérios. Eu os lia com muita atenção e prazer. O primeiro deles foi Aventura no Império do Sol de Silvia Cintra Franco, até hoje não esqueci a história.

Acredito que se desde cedo houver esse estímulo, esse envolvimento com a leitura, será muito mais fácil escrevermos e falarmos com coerência e clareza, nos entendendo muito melhor, argumentando e discutindo nossas ideias e pontos de vista, como cidadãos. É fundamental que saibamos ler e compreender os fatos que estão inseridos dentro de um contexto social. Sem leitura, não temos conhecimento e sem conhecimento não temos nada, não é mesmo?!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Situações de aprendizagem

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: TEXTO “MEU PRIMEIRO BEIJO” – Antônio Barreto

É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...

Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

“Você é a glicose do meu metabolismo.

Te amo muito!

Para Celso"

E assinou com uma letrinha miúda: Para Celso. Para Celso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.

Mas ele continuou:

- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:

- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...

Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.

E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.

Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6


Público alvo: 8º ano

01. Leitura compartilhada

02. Por que a menina chama o menino de “Cultura Inútil”? Por que os apelidos “O Culta”, “ Para Celso”? – Vocabulário (inferência local)

03. Após o primeiro beijo o relacionamento durou muito ou pouco? Justifique com uma passagem do texto (Inferência Global)

04. Discussão: análise do texto (Contexto de Produção)

05. Intertextualidade: música Eduardo e Mônica do Legião Urbana; e o poema “Dúvida” do Chacal;

06. Interdiscursividade: Trabalhar com as diferentes linguagens entre o menino e a menina apresentadas no decorrer do texto.

07. Produto Final: Recontar a história por meio de recorte e cole e, depois, apresentada por meio de encenação.


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: TEXTO “PECHADA” – Luís Fernando Veríssimo

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

– Aí, Gaúcho!

– Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. 

E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

– Mas o Gaúcho fala "tu"! – disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

– E fala certo - disse a professora.

 – Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

– O pai atravessou a sinaleira e pechou.

– O que?

– O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

– O que foi que ele disse, tia? – quis saber o gordo Jorge.

– Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

– E o que é isso?– Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.– Nós vinha...

– Nós vínhamos.

– Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito."Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro.  Mas de onde viera aquela estranha palavra? 

Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

– Aí, Pechada!

 – Fala, Pechada!

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/pechada-634220.shtml



Público alvo: 7º ano

01.  Atividade de conhecimento:
 Vocês conhecem alguém que possui um vocabulário diferente do usual?
Alguém já ouviu a palavra “pechada”? O que vocês acham que significa?

02.  Localização de informações:
Leitura compartilhada e após discussão: Vocês sabem em qual região do Brasil se localiza o estado do Rio Grande do Sul?

03.  Inferências locais /inferências globais:
Levantamento do vocabulário (pechada, auto, sinaleiro e outros);
Variação linguística.

04.  Recuperação de contexto de produção:
Qual é o autor? Quem são as personagens? Qual é o gênero do texto? Em que local se passa a história?

05.  Intertextualidade/Interdiscursividade:
Variação linguística por meio de texto do autor Patativa de Assaré;
Linguagem do gaúcho com os outros colegas.

06.  Percepção de outras linguagens:
Apresentar o gênero repente, exemplificando com música de Cajú e Castanha;
Produção de um repente, sendo um da região sul e outro da região sudeste.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cultura Popular Brasileira

No mês de Agosto comemoramos o Folclore brasileiro, cheio de lendas, histórias e tradições populares. 

Nestes sites, podemos encontrar vários comentários ou livros referentes ao Folclore, personagens, lendas e superstições populares das diferentes regiões do país. A cultura de nosso país é extremamente rica, cheia de lendas e festas tradicionais.


http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm


http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/folclore-literatura-695561.shtml


Clique aqui e saiba se você está por dentro do que é Folclore

http://educarparacrescer.abril.com.br/folclore/



Em todo o país, o mês de Junho é conhecido pelas festas juninas, suas tradições, danças e comidas típicas. É uma celebração que faz parte da cultura brasileira.  


Origem da Festa Junina







Quadrilha Clássica - Música





Cantiga de Roda



Poemas como Atividade

A poesia representa os sentimentos por meio das palavras, sendo um gênero textual rico em empregos gramaticais, estilística e semântica. Possui uma linguagem subjetiva e emocional que nos faz refletir acerca das temáticas inseridas no texto poético.

Nas aulas...

O professor poderia fazer a leitura de poemas ( variados autores), explicando para o aluno a diferença entre o poema e a poesia, perguntando o que eles conhecem sobre esse tipo de texto. Elaborar situações de aprendizagem com o objetivo de trabalhar a interpretação e a linguagem conotativa e denotativa, ampliaria o conhecimento linguístico do aluno. Finalizando, o aluno criaria o seu próprio poema, utilizando tudo que aprendeu durante as aulas.




Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão. Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(Fonte: QUINTANA, Mário.Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980.)

Convite
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.   
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?

Disponível em: José Paulo Paes. Poemas para brincar. 2ª- ed. São Paulo: Ática, 1991.

Ora, hora!

Hora de dormir,


Hora de acordar.
Hora de comer,


Hora de tomar banho,

Hora de se vestir.

Hora de ver televisão!

Hora de brincar lá fora!
Hora de agora,
Hora de daqui a pouco,
Hora de toda hora...
Ora, ora!
Será que ninguém desconfia
Que eu não sou relógio?

Carlos Queiroz Telles
Disponível em: http://beija-flor-beija-flor.blogspot.com.br/2010/01/carlos-queiroz-telles.html. 


Falando de livros

O livro é a casa

onde se descansa
do mundo
O livro é a casa
do tempo
é a casa de tudo
Mar e rio
no mesmo fio
água doce e salgada
O livro é onde
a gente se esconde
em gruta encantada

Roseana Murray 
Disponível em: http://beija-flor-beija-flor.blogspot.com.br/2010/01/carlos-queiroz-telles.html. 


domingo, 2 de junho de 2013

Vídeos

A MENINA QUE ODIAVA LIVROS - de Manjusha Pawagi

Meena é uma garotinha que, apesar de ver os pais sempre lendo, odiava os livros. Após ter contato com a leitura, por necessidade, a garota muda em relação ao que antes não suportava.
Esse tipo de vídeo pode ser dado como sugestão de atividade nas aulas.


OS TRÊS PORQUINHOS

Neste vídeo, uma sugestão de atividade é trabalhar as FÁBULAS com turmas do 6º ano.  O professor pode passá-lo para dar uma introdução sobre esse gênero textual, posteriormente, realizar a leitura de outros textos como: A Cigarra e a Formiga, O Patinho Feio entre outras histórias. Monteiro Lobato e La Fontaine são renomados autores do gênero.



Contar histórias faz parte do ser humano sejam elas imaginárias ou reais. Pode ser um recurso utilizado nas aulas, interagindo e despertando o interesse do aluno.









Sugestões de Leitura

Livros voltados à Educação e à Didática do professor. São interessante para a reflexão de nossa ação prática em sala de aula. Li os três e gostei muito dos assuntos discutidos e das análises feitas em cada um deles.

                       
                   


A série Diário de um Banana é bem legal e a meninada gosta.

    

Série Vaga-Lume que fez parte da infância e juventude de muitas pessoas, apresenta histórias de mistério, drama, suspense e aventura. São livros ótimos para a leitura!




Já fiz atividades de leitura com essa coleção e os alunos adoraram. São Fábulas e Contos infato-juvenis que abordam uma linguagem formal, fazendo o aluno refletir e buscar pelo conhecimento de forma prazerosa e sem cobranças. Durante as leituras, os via procurar as palavras no dicionário sem que eu pedisse. Era muito bom!




Revistas em Quadrinhos também chamam a atenção dos alunos. É uma boa sugestão para começar a gostar de ler, pois os textos são curtos e com bastante ilustrações.

                                


A leitura vem, consequentemente, a escrita acontece...(A. A.)


Erros na redação: aluno escreve até "saldável" na prova.


A pedido da reportagem, professores de redação enviaram textos de estudantes para mostrar, na prática, as principais falhas cometidas.
Fonte: A Gazeta (ES)



Neste site, encontramos algumas sugestões sobre como podemos melhorar a escrita e o vocabulário de nossos alunos. Leia, é bem interessante! Acesso em: 16/06/2013.


http://www.radioescolastark.com/noticia.php?id=478



Ler e Escrever na Escola - o Real, o Possível e o Necessário.

Entrevista da Revista Nova Escola, feita com Delia Lerner, educadora argentina que norteada por teóricos no assunto, escreveu este  livro para dar subsídios aos professores e à escola referente à leitura e a escrita.

            

Acesso em 03/06/2013
Disponível em :  http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/estante-conteudos-prioritarios-450797.shtml


A importância da Leitura



A leitura é o processo de desenvolvimento intelectual e cognitivo que transforma o sujeito acerca das funções linguísticas e da escrita, sendo um trabalho progressivo e constante.  As variantes da leitura, podem ser: silenciosa, compartilhada ou dirigida à alguém, levando o leitor a um mundo de aprendizados para a vida e sua função como cidadão. A escola e a família devem trabalhar colaborativamente para que esse aprendizado ocorra de forma prazerosa e duradoura, ampliando as competências e habilidades do leitor. Por esta razão, concordo quando ouvimos que os livros são nossos companheiros e amigos, são eles que nos fortalece, nos torna pessoas críticas e atuantes no mundo.

"O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler".

(Ziraldo)